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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sábado, março 16, 2024

CGD, LUCROS E PAULO MACEDO

O folclore com os lucros da CGD ultrapassa em muito a indignação com o assalto de que a instituição bancária foi vítima nos anos de Sócrates/Vara/Santos Ferreira. Mas será que resultaram do génio do banqueiro? Da gestão que permitiu negócios em concorrência com os outros bancos privados? Não, os resultados da CGD são explicados pelo aumento da margem financeira no sector.

P. S. A propósito: a façanha de Paulo Macedo no banco público foi paga pelos mesmos de sempre.

quarta-feira, maio 31, 2023

BANCOS: QUANTO VALE A REDUÇÃO DAS COMISSÕES?

As comissões cobradas pelos maiores bancos bancos (BCP, BPI, CGD, Novo Banco e Santander) escandalizam os cidadãos. Curiosamente, a anunciada redução – que ainda não chegou à página do Banco de Portugal – não tem sido acompanhada de um precioso indicador: qual é a estimativa da poupança nos cerca de 2,5 mil milhões de euros que os portugueses pagaram em comissões bancárias em 2022?

sábado, abril 15, 2023

CGD: PERDÃO IMPÕE AUDIÇÃO PARLAMENTAR DE PAULO MACEDO

Paulo Macedo, presidente da CGD, depois da revelação do documento que comprova o perdão de dívida ao deputado Carlos Pereira, tem muito a explicar aos deputados.

P. S. Depois da passagem desastrosa pela governação, enquanto ministro da Saúde de Pedro Passos Coelho, até ao cargo de administrador no BCP, num dos períodos mais negros do banco privado,  também faltam explicações sobre a actual liderança do maior banco público

quinta-feira, fevereiro 23, 2023

COM SÓCRATES, PGR É OUTRA COISA

José Sócrates foi novamente investigado, já depois da acusação na Operação Marquês, depois de um alerta emitido pela Caixa Geral de Depósitos. A PGR não esclarece se foi aberto um novo inquérito

quinta-feira, julho 07, 2022

ANTÓNIO COSTA E SILVA E O PRINCÍPIO DO SAQUE

O ministro da Economia afirmou: «Governo não tem intervenção nas decisões do Banco de Fomento». É bom recordar que foi este espécie de princípio que permitiu um dos maiores saques de que há memória na Caixa Geral de Depósitos. Os socialistas também estavam no poder, lembram-se?

quarta-feira, junho 30, 2021

DE JOE BERARDO A TANTOS OUTROS "INOCENTES"

Joe Berardo pode ter parado de rir, mas umas largas dezenas de governantes, políticos, deputados, bancários e reguladores, que lhe permitiram o extraordinária "saque" que o levou à detenção, esses ainda continuam a rir (baixinho), porventura à excepção de Sócrates, Vara e Santos Ferreira, por ora.

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

OS NOMES APAGADOS DA AUDITORIA À CAIXA

  1. Artlant (La Seda)381 milhões de euros em duas operações de crédito, relacionadas com a construção de uma fábrica em Sines. Exposição de 351 milhões no final de 2015 a que correspondia uma imparidade (perda reconhecida) de 211 milhões de euros
  2. Joe Berardo350 milhões de euros para a aquisição de ações do BCP.
  3. Metalgest: 50 milhões para a holding de Joe Berardo, também para a aquisição de ações do BCP. No final de 2015, a exposição a estas duas operações do empresário madeirense ascendia a 321 milhões de euros, para uma imparidade registada de 152 milhões de euros.
  4. Manuel Fino/Investifino: 180 milhões para compra de ações no BCP. A Caixa tinha uma exposição de 138 milhões de euros no final de 2015 e imparidades de 133 milhões de euros.
  5. Finpro: 200 milhões de euros para várias aquisições em concessões e infraestruturas. O banco estava exposto em 114 milhões de euros, com uma perda então (2015) reconhecida de 40 milhões de euros. Esta sociedade foi entretanto declarada insolvente.
  6. Vale do Lobo: 194 milhões de euros para o financiamento da compra do resort e outros créditos. A exposição atingiu os 201 milhões de euros para uma perda registada de 81 milhões de euros.
  7. Autoestrada Douro Litoral152 milhões para um project finance de construção de uma autoestrada gerida pela Brisa. Este crédito foi vendido a fundos internacionais com um grande desconto. No final de 2015, era contabilizada uma exposição de 153 milhões de euros com imparidade de 123 milhões de euros
  8. Opway: 150 milhões de euros para a construtora que era controlada pelo Grupo Espírito Santo. Exposição de 90 milhões de euros e imparidades de 77 milhões de euros.
  9. BirchviewEmpréstimo inicial de 35 milhões de euros para um projeto imobiliário a desenvolver em lotes na Quinta do Lago (nada a ver com a sociedade gestora). Para uma exposição de 89 milhões de euros no final de 2015 estava reconhecida uma imparidade de 27 milhões de euros.
  10. Jupiter: Financiamento original de 115 milhões de euros a uma sociedade que, segundo o Expresso, tem ligação ao grupo português ImatosGil que foi acionista da La Seda. A exposição era de 89 milhões de euros, o mesmo valor da imparidade indicada.
  11. Always Special: Empréstimo de 55 milhões de euros a uma sociedade detida por acionistas do grupo Lena. De acordo com a ficha técnica do Jornal da Bairrada, a Always Special controla a Lena Comunicações e é detida por membros da família Barroca (Joaquim Barroca, vice-presidente do Grupo Lena, é acusado de ter corrompido José Sócrates). No final de 2015, a exposição da Caixa era de 44 milhões de euros para uma imparidade da mesma dimensão.